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(seleccione a letra inicial da palavra pretendida)

A

remoção ou eliminação; termo usado quando se descreve o tratamento de arritmias onde se elimina, através da aplicação de energia por um catéter, uma via acessória responsável pelo aparecimento da arritmia.

evento semelhante ao AVC, com a diferença de que a interrupção do fluxo do sangue é transitória (inferior a 24 horas) pelo que os sintomas resultantes da lesão cerebral são também transitórios.

interrupção súbita do fluxo sanguíneo para o cérebro que resulta na lesão da região cerebral alimentada por esse vaso; provocada por entupimento do vaso (consequência de trombose ou embolia) ou hemorragia (rompimento do vaso).
medicamento usado para tratar arritmias como, por exemplo, a fibrilhação auricular.
dilatação anormal de um vaso por fraqueza da sua parede.

dilatação anormal da aorta devido a fraqueza da sua parede, frequentemente associada a pressão arterial alta.

dor no peito causada pela diminuição de sangue irriga o miocárdio, habitualmente por estreitamento das artérias coronárias.
técnica que permite ver os vasos do organismo; consiste na administração de um líquido chamado de contraste seguido de um raio-X; a imagem resultante permite ver o contraste dentro dos vasos e assim perceber se existem estreitamentos dos mesmos.
técnica não-cirúrgica usada para tratar os estreitamentos das artérias; consiste na utilização de um balão que quando posicionado dentro da artéria e junto do aperto da artéria é insuflado durante alguns segundos de forma a dilatá-la. Pode ser complementada pela colocação de um stent na região da artéria que tem a estenose – angioplastia com implantação de stent.

utilização da tomografia axial computorizada (TAC) para avaliarmos os vasos sanguíneos após a administração de um contraste.

defeito congénito de uma ou mais artérias coronárias.
ver bloqueadores dos canais de cálcio.
medicamento anti-hipertensor por impedir a ação da angiotensina, que é uma substância que aumenta a pressão arterial.
medicamentos usados no tratamento da hipertensão arterial; a sua ação é baixar a pressão arterial.
medicamentos que impedem as plaquetas de aderirem umas às outras, evitando a formação de trombos.
medicamentos usados no tratamento de arritmias.
medicamento que torna o sangue mais fino; impede o sangue de coagular evitando a formação de trombos.
A maior artéria do corpo que recebe o sangue bombeado pelo coração e, ao ramificar-se, o distribui para todas as partes do corpo. Adquire diferentes nomes ao longo do seu trajeto de acordo com a região do corpo onde se encontra (aorta torácica e aorta abdominal).
batimento cardíaco anormal.
área da Cardiologia que se dedica ao estudo da arritmias.
vaso onde circula sangue rico em oxigénio.
ver Carótida, artéria
ver coronária, artéria.
ramo da artéria subclávia usada na cirurgia de revascularização coronária (bypass coronário); também designada de artéria torácica interna.
artéria que conduz o sangue bombeado pelo ventrículo direito para os pulmões.
artéria do antebraço frequentemente puncionada para introduzir os cateteres utilizados no cateterismo cardíaco.
ver artéria mamária interna.
nome comercial da substância ácido acetilsalicílico; medicamento usado como analgésico (reduz a dor), anti-inflamatório (reduz a inflamação) e antiagregante; interferem com a ação das plaquetas.
ausência de batimentos cardíacos por inexistência de estímulos elétricos que ativem o músculo cardíaco; arritmia fatal que se acompanha de paragem cardíaca.
ver enfarte do miocárdio.
doença que consiste na acumulação de gordura na parede dos vasos – placas ateroscleróticas – que contribui para o seu estreitamento progressivo.
cavidade cardíaca que acomoda o sangue vindo dos pulmões (aurícula esquerda) e do resto do corpo (aurícula direita) e, posteriormente, o drena para os ventrículos.

B

medicamento que diminui a frequência cardíaca e diminui a pressão arterial (efeito anti-hipertensor) por inibir o efeito da adrenalina no sistema cardiovascular.
procedimento em que se retira uma pequena amostra do miocárdio para posterior análise no laboratório.
medicamento que pode diminuir a frequência cardíaca e a pressão arterial (efeito anti-hipertensor) por interferir na entrada de cálcio para as células do coração e dos vasos.
anormal passagem do estímulo elétricodas aurículas para os ventrículos; pode causar tonturas ou síncope.
frequência cardíaca anormalmente baixa.
ponte formada por um vaso (veia ou artéria)criada através de cirurgia de revascularização miocárdica.

C

área do conhecimento médico que estuda as doenças que afectam o coração e vasos; especialidade médica.
médico que se especializou em Cardiologia.
coração dilatado; pode ser causado por diversas doenças como por exemplo, cardiopatia isquémica, hipertensão arterial ou doença valvular.
doença do coração.
defeitos do coração ou vasos que saem do coração que já estão presentes ao nascimento.
doença do miocárdio causada por doença coronária.
aplicação de um choque elétrico no peito com o objetivo de terminar uma arritmia que esteja presente, restabelecendo o ritmo cardíaco normal.
importante artéria do pescoço responsável por irrigar o cérebro.
procedimento que envolve a passagem de um tubo oco de pequeno diâmetro (cateter) através de um vaso (habitualmente na artéria da virilha ou do pulso) até ao coração. No coração, é possível visualizar as suas estruturas através da injeção de contraste (ver angiografia) ou tratar doença das artérias coronárias (ver angioplastia).

condição clínica grave que consiste na inadequada perfusão dos tecidos e órgãos periféricos; pode ser causado por doença cardiovascular ou por infecção grave.

coloração azulada da pele causada por sangue com pouco oxigénio.
exame que utiliza radiação nuclear habitualmente usado na detecção de doença coronária; os protocolos de execução podem envolver exercício físico ou a administração de medicamentos que influenciam a circulação coronária.
circulação de sangue através de pequenas artérias que se formam em resposta a estreitamentos das artérias de onde se originam.
técnica usada na cirurgia cardíaca em que o sangue é desviado do coração (que precisa de estar parado para ser reparado) para uma máquina capaz de oxigena-lo e bombeá-lo para a circulação sistémica.
fluxo de sangue que sai pela artéria pulmonar e que irriga os pulmões.
fluxo do sangue que sai do coração pela artéria aorta e irriga as estruturas do organismo.
cirurgia ao coração através da abertura da caixa torácica e exposição do coração e grandes vasos.
ver cirurgia de revascularização miocárdica.
cirurgia realizada para melhorar a circulação de sangue numa artéria coronária ao estabelecer uma ponte (bypass) que contorna a estenose da artéria coronária que impedia o fluxo de sangue normal.
dor nos braços ou nas pernas provocada por diminuição do sangue que irriga os músculos dessas regiões do corpo, habitualmente causada por estreitamento das artérias que as irrigam.
gordura presente em certos alimentos como os lacticínios, carne e óleos para cozinhar; substância que circula no sangue; pequenas quantidades são necessárias para o normal funcionamento das células do organismo; quantidades excessivas acumulam-se na parede das artérias e provocam doenças cardiovasculares.
cardiopatia congénita que consiste num defeito na membrana que separa a aurículas; se pequeno, pode ser diagnosticado apenas na idade adulta.
cardiopatia congénita que consiste num defeito na membrana que separa os ventrículos – o septo interventricular.
órgão muscular do sistema cardiovascular dividido anatomicamente em quatro cavidades (aurícula esquerda e direita, ventrículo esquerdo e direito) cuja função primordial é receber o sangue do sistema venoso (pulmonar e periférico) e bombeá-lo para as circulações arteriais pulmonar e sistémica.
duas artérias (artéria coronária direita e artéria coronária esquerda) que nascem da aorta e se localizam junto do coração; o sangue que circula nestas artérias irriga o miocárdio.
visualização das artérias coronárias através da técnica de angiografia.

D

derramamento de sangue para fora dos vasos que irrigam o cérebro para os tecidos cerebrais (hemorragia cerebral); pode ser causado por rotura de um vaso, de um aneurisma cerebral ou de um traumatismo da cabeça.
líquido que se acumula entre o coração e o pericárdio.
aplicação de energia elétrica atráves de um choque com intuito de terminar uma arritmia fatal – a fibrilhação ventricular – restabelecendo o ritmo cardíaco normal.
ver diabetes mellitus
doença em que o organismo não produz insulina suficiente e/ou é resistente à sua acção; caracteriza-se por glicemias elevadas e constitui um importante fator de risco cardiovascular.
medicamento usado no tratamento da insuficiência cardíaca e de certas arritmias.
doença que consiste no aumento do colesterol no sangue; é um importante fator de risco cardiovascular.
falta de ar.
doença em que há um rasgão da parede da artéria aorta, permitindo que o sangue circule entre as suas camadas interna e média com o risco de rotura da artéria, um desfecho, habitualmente fatal.
medicamento usado no tratamento da hipertensão arterial e da insuficiência cardíaca e que aumentam a produção de urina.
doença vascular que afeta as artérias que irrigam os membros (braços e pernas); a causa mais comum é a aterosclerose que vai estreitando progressivamente o seu lúmen até comprometer a circulação; os sintomas iniciais são com o exercício (claudicação), mas quando as estenoses são mais graves pode haver sintomas em repouso.
termo genérico que engloba as doenças que afetam o coração e os vasos sanguíneos.
estreitamento progressivo das artérias coronárias – por acumulação de placas de colesterol na sua parede – que dificultam a passagem do sangue para o miocárdio; podem resultar em angina de peito ou enfarte do miocárdio.
arritmia cardíaca que pode provocar tonturas ou síncope.
doença do coração provocado pelo mau funcionamento das válvulas cardíacas; a mais frequente é a estenose aórtica.
tecnologia usada nas ecografias para avaliar alterações da circulação do sangue no coração e nos vasos.
desconforto ou dor em qualquer região entre o pescoço e o abdómen; motivo frequente de recorrência aos cuidados de saúde; por ter diversas causas desde as mais graves (enfarte do miocárdio, dissecção da aorta) até as menos graves (nevrites, ansiedade).

E

ver electrocardiograma.
exame que permite a avaliação da estrutura e da função do coração que consiste na aplicação de ultrassons dirigidos ao coração através de uma sonda e construção da imagem do coração em computadores com software específico.
ecocardiograma em que a sonda que é introduzida pela boca do doente até ao esófago e desse local são emitidos os ultrassons na direção do coração.
ecocardiograma em que a aplicação dos ultrassons é feita por uma sonda em contacto com o tórax.
inchaço causado por acumulação de líquido nos tecidos no corpo.
conjunto de sintomas devido a passagem anormal de sangue das cavidades cardíacas esquerdas para as direitas em doentes com cardiopatia congénita.
normalmente descrito pela sigla ECG; exame que deteta a atividade elétrica do coração e a representa num traçado; é realizado através de uns elétrodos que são colados no peito.
obstrução de uma artéria provocada por um coágulo sanguíneo que se forma noutro vaso, desprende-se deste e circula livremente no sangue até bloquear essa artéria; ver embolia pulmonar.
ver tromboembolismo pulmonar.
remoção cirúrgica de placas ateroscleróticas que causam estenoses nas artérias.
camada interna do coração.
infeção da camada interna no coração (endocárdio), habitualmente, na região das valvular e causada por bactérias.
camada interna dos vasos.
morte de tecidos por inadequada irrigação sanguínea; ver enfarte do miocárdio.
ataque cardíaco; morte de parte do músculo cardíaco (miocárdio) devido à ausência de irrigação sanguínea dessa área, habitualmente por obstrução de uma artéria coronária. Os sintomas mais comuns de enfarte do miocárdio são dor no peito intensa e prolongada associada a falta de ar.
substâncias presentes dentro das células do coração necessárias ao seu normal funcionamento; níveis elevados de enzimas cardíacas no sangue podem ser um sinal de lesão das células cardíacas, por exemplo, no enfarte do miocárdio.
aparelho usado para medir a pressão arterial.
estreitamento anormal de uma artéria (ver doença coronária) ou de uma válvula (ver estenose aórtica).
estreitamento da válvula aórtica que dificulta a passagem do sangue do coração (ventrículo esquerdo) para a artéria aorta.
doença valvular que se caracteriza por um aperto da válvula mitral que dificulta a passagem do sangue da aurícula esquerda para o ventrículo esquerdo; pode ser causada por febre reumática.
osso da parte anterior do tórax.
aparelho usado para ouvir os sons do coração.
cateterismo cardíaco realizado para estudar a atividade elétrica do coração através de um cateter colocado dentro das cavidades cardíacas (aurículas e ventrículos). É usado para diagnosticar e tratar arritmias através da ablação de circuitos elétricos cardíacos anormais.
atividade elétrica precoce ou extra que causa um batimento cardíaco descompassado (fora da sequência normal); pode dar a origem a palpitações.

F

condição que promove o aparecimento de doenças cardiovasculares.
doença que atinge habitualmente crianças e adolescentes e que surge após uma faringite causada por uma bactéria chamada de estreptococo. Consiste na inflamação da pele, articulações, coração e cérebro. Quando atinge o coração pode causar doença valvular, nomeadamente, estenose mitral.
um tipo de arritmia cardíaca muito frequente que consiste em batimentos cardíacos anormais (irregulares) e, por vezes, com uma frequência elevada. Associa-se a um risco de trombose (acidente vascular cerebral) por formação de pequenos trombos no coração que se libertam para os vasos que irrigam o cérebro.
arritmia fatal se não for imediatamente tratada com um choque elétrico (ver desfibrilhação); os ventrículos contraem-se de uma forma desorganizada e não conseguem bombear o sangue; pode ser causada por um enfarte do miocárdico.
arritmia com origem em atividade elétrica anormal nas aurículas que pode resultar numa frequência cardíaca elevada; associa-se a um risco aumentado de trombose (ver fibrilhação auricular).
defeito congénito da membrana que separa as aurículas direita e esquerda; toda a gente tem o FOP antes do nascimento, contudo, na maioria dos casos dá-se o seu encerramento ao nascimento.
medida do sangue que é bombeado pelo ventrículo esquerdo; os valores normais situam-se acima dos 50%.
número de vezes que o coração contrai por minuto.

G

níveis de açúcar no sangue.

H

extravasamento de sangue dos vasos.
glicemia elevada.
pressão arterial alta; aumenta o risco de aparecimento de doenças cardiovasculares como as tromboses (AVC) e ataques cardíacos.
doença dos vasos pulmonares que se caracteriza por um aumento da pressão arterial na artéria pulmonar.
aumento da massa do miocárdio dos ventrículos.
termo que designa uma deficiente contração do miocárdio habitualmente associada a doença cardíaca; é comummente detetada através do ecocardiograma.
glicemia abaixo do normal.
pressão arterial baixa.

exame que consiste na aplicação de uns elétrodos que se colam ao peito e que estão ligados a um aparelho portátil que regista a atividade elétrica do coração durante um período de 24 horas; permite detetar arritmias de cura duração.

I

sem causa conhecida.
número usado para classificar o excesso de peso; uma pessoa com um IMC elevado apresenta peso a mais (obesidade) e tem um risco aumentado de desenvolver doenças cardiovasculares.
medicamento usado no tratamento da hipertensão arterial, por diminuir a pressão arterial (efeito anti-hipotensor).
doença em que o coração é incapaz de bombear um volume de sangue adequado fazendo com que este se acumule nos tecidos do corpo como, por exemplo, nas pernas e nos pulmões; habitualmente associa-se a falta de ar (dispneia) e edemas das pernas.
um tipo de doença valvular que faz com que a válvula em causa não seja capaz de impedir que o sangue volte para trás no sentido oposto ao normal (regurgitação); exemplos: insuficiência mitral, insuficiência aórtica, etc.
procedimento nas artérias coronárias através de uma abordagem não-cirúrgica, o cateterismo cardíaco; um tipo de ICP comum é a angioplastia; realizado no laboratório de hemodinâmica.
diminuição da irrigação sanguínea a um determinado tecido; geralmente causada por uma estenose de uma artéria.

J

veias do pescoço que transportam o sangue da cabeça para o coração.

L

local do hospital onde se realizam os cateterismos cardíacos.
grupo de substâncias gordurosas (insolúveis em água); exemplo: colesterol.

M

tecido muscular que constitui as paredes do coração; a sua contração faz com que o sangue seja bombeado as artérias, quando relaxa o coração enche-se do sangue que retorna das veias.
inflamação do miocárdio que pode ser causado por infecções víricas, doenças auto-imunes, febre reumática e outras.
abreviatura de milímetros de mercúrio; unidade usada para quantificar a pressão arterial que corresponde à altura de uma coluna de mercúrio que a pressão do vaso conseguiria elevar.
morte que ocorre de forma inesperada e abrupta sem sintomas prévios ou imediatamente a seguir ao aparecimento destes; as principais causas são as doenças cardiovasculares, nomeadamente, a doença coronária.

N

morte de um tecido; no enfarte do miocárdio há necrose do miocárdio.
medicamentos usados no tratamento da angina de peito; induzem a dilatação das artérias coronárias.
um tipo de nitrato.

O

doença caracterizada por excesso de peso à custa do aumento da massa gorda; é um importante fator de risco cardiovascular.

P

aparelho electrónico que se implanta debaixo da pele no toráx e que ajuda a regular a frequência cardíaca.
sensação desagradável de se ter consciência do próprio batimento cardíaco, habitualmente, irregular.
situação em que deixa de haver batimento cardíaco e o coração deixa de bombear sangue; pode dever-se a arritmias (ver fibrilhação ventricular) ou a falência do miocárdio.

bolsa fibrosa que envolve o coração.

procedimento através do qual utilizando uma agulha se aspira o derrame pericárdico.
Inflamação do pericárdio; habitualmente associa-se a dor no peito.
ver aterosclerose.
um dos três tipos de células que circulam no sangue (as outras duas são os glóbulos vermelhos e os glóbulos brancos); participam na coagulação do sangue.
pressão que o sangue faz na parede dos vasos; tem um valor máximo (pressão arterial sistólica) e um valor mínimo (pressão arterial diastólica).
doença valvular que consiste no abaulamento da válvula mitral para dentro da aurícula esquerda.
aparelho mecânico (de metal) ou biológico (provenientes de outras espécies animais) que é colocada no coração para substituir uma válvula doente (ver doença valvular); habitualmente a substituição é feita por cirurgia cardíaca.
exame muito comum em que se avaliam as alterações no eletrocardiograma durante o esforço (caminhar/correr a diferentes velocidades e inclinações) num tapete rolante ou bicicleta ergométrica; é útil da detecção de doença coronária ou arritmias.

R

reestreitamento de uma artéria num segmento que já tinha sido tratado por angioplastia.
fluxo de sangue no sentido contrário ao normal; habitualmente devido a uma doença valvular; ver insuficiência valvular.
técnica que, ao submeter o corpo a um campo magnético, permite gerar imagens do coração permitindo avaliar a sua estrutura e a sua função; não envolve radiação ionizante ou energia nuclear.
manobras de emergência com o objetivo de manter a circulação (através de compressões da caixa torácica ao nível do esterno) e a respiração (através da respiração boca-a-boca) numa pessoa que está em paragem cardíaca.
procedimento que visa restabelecer a circulação de sangue numa artéria com estenoses ou mesmo ocluída; no caso da revascularização das artérias coronárias, pode ser conseguida através da cirurgia de revascularização miocárdicaou através de angioplastia.

S

ver veia safena.
número usado para medir a quantidade de cálcio nas artérias coronárias e que é dado através da realização de uma TAC ao coração; habitualmente, quanto mais placas ateroscleróticas houver, maior a quantidade de cálcio se acumulam nas artérias.
estilo de vida caracterizado por pouca atividade física e que favorece o aparecimento de doenças como a obesidade, a hipertensão arteriala dislipidemia e outras.
passagem que permite a passagem de sangue entre uma parte do corpo para outra.
perda de consciência causada por diminuição do fluxo de sangue ao cérebro.

conjunto de sintomas que caracterizam uma doença.

ver Eisenmenger, síndrome
sistema que engloba o coração e os vasos (artérias e veias) e que é responsável pela circulação do sangue entre o coração e todos os órgãos do corpo.
som cardíaco anormal causado por um fluxo turbulento de sangue. Esta turbulência pode surgir quando o sangue bombeado pelo coração tem que passar por uma válvula que se encontra anormalmente estreitada. Em crianças, são comuns e não se devem a doença do coração mas antes ao fluxo de sangue muito elevado, normal nessa faixa etária.
ver sopro cardíaco
rede metálica expansível que é colocada nas estenoses de artérias, com objectivo de melhorar a circulação sanguínea; ver angioplastia.
procedimento que visa restabelecer a circulação de sangue numa artéria com estenoses ou mesmo ocluída; no caso da revascularização das artérias coronárias, pode ser conseguida através da cirurgia de revascularização miocárdicaou através de angioplastia.

T

ver tomografia axial computorizada.
frequência cardíaca anormalmente alta.
arritmia com origem acima dos ventrículos que faz com que a frequência cardíaca aumente muito e de forma súbita; pode dar origem a palpitações; pode ser tratada com medicamentos ou ser submetida a ablação durante um estudo eletrofisiológico.
arritmia com origem nos ventrículos caracterizada por um aumento da frequência cardíaca.
aumento da frequência respiratória.
ver pressão arterial
procedimento usado na investigação das causas de síncope; consiste em tentar induzir uma síncope num doente que se encontra deitado numa cama especial (inclinável) enquanto se monitoriza a frequência cardíaca e pressão arterial.
exame que utiliza raios-X e permite gerar imagens seccionadas (às “fatias”) de diferentes partes do corpo.
termo genérico para caracterizar uma sensação subjetiva de desequilíbrio ou tendência para cair; pode ter muitas causas desde doença neurológica, doença dos ouvidos, doença cardíaca, e outras.
transferência de um órgão de um corpo (dador) para outro (receptor).
transplante do coração; os dadores são cadáveres de pessoas que morreram recentemente.
um tipo de lípido que circula no sangue; concentrações elevadas no sangue promovem a aterosclerose, aumentando o risco de doença cardiovascular.
também designado de embolia pulmonar; doença em que um trombo formado noutra parte do corpo viaja até aos pulmões, ocluindo um dos seus vasos.
administração de medicamentos que promovem a destruição dos trombos; habitualemnte são usados no tratamento do enfarte do miocárdio, embolia pulmonar e acidente vascular cerebral.
processo através do qual se forma um coágulo (trombo) num vaso ou dentro do coração; termo popular por vezes usado como sinónimo de acidente vascular cerebral.
formação de um coágulo numa veia periférica (mais frequentemente da perna); se se desprender da veia pode causar uma embolia pulmonar.

V

uma das quatro válvulas do coração; separa o ventrículo esquerdo da artéria aorta, impedindo a regurgitação do sangue desta artéria novamente para o coração.
uma das quatro válvulas do coração; separa a aurícula esquerda do ventrículo esquerdo.
uma das quatro válvulas do coração; separa o ventrículo direito da artéria pulmonar.
uma das quatro válvulas do coração; separa a aurícula direita do ventrículo direito.
ver doença valvular.
forma de tratamento da doença valvular, em que durante a cirurgia cardíaca se corrige a válvula doente de forma a recuperar a sua função, em oposição à substituição da válvula por uma prótese valvular.
dilatação ou tortuosidade anormais das veias.
medicamentos que dilatam os vasos, melhorando o fluxo de sangue, sobretudo, em artérias com estenoses.
vaso que transporta sangue pobre em oxigénio de qualquer parte do corpo de volta para o coração.
veias principais do corpo que drenam todo o sangue do organismo para a aurícula direita; a veia cava superior drena a metade superior do corpo (cabeça, pescoço e membros superiores) enquanto que a veia cava inferior drena a metade inferior (membros inferiores e abdómen).
ver jugular, veia
veias das pernas habitualmente usadas como bypass’s na cirurgia de revascularização miocárdica; a sua dilatação pode causar varizes.
veias que transportam o sangue dos vasos pulmonares para a aurícula esquerda.
cavidades cardíacas (ventrículo esquerdo e ventrículo direito) que recebem o sangue das aurículas e o bombeiam para a circulação sistémica e circulação pulmonar.
fibras nervosas que fazem com que o estímulo elétrico passe das aurículas para os ventrículos por um local anormal e assim aumenta o risco de aparecimento de certas arritmias.
formação de um coágulo numa veia periférica (mais frequentemente da perna); se se desprender da veia pode causar uma embolia pulmonar.

Fonte: Sociedade Portuguesa de Cardiologia